No eterno

Acordei meio cansada da noite cheia de sonhos que tive, levantei pro café da manha com o Guillaume e depois fui estudar na biblioteca nacional. Resolvi mudar de vista, sentei olhando pro velho porto, o mercado bonsecour, as coberturas dos condominios e pessoas tomando o resto de sol que ainda temos... as manhas andam frias.
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Uma das coisas que mais gosto em ler cinema do Deleuze é que ele usa muitos filmes como exemplos em suas explicações, assim fica fácil visualizar o que ele está explicando... até os gráficos ficam mais compreensíveis. Entendo mais o Bergson agora.
E ai encontrei meu amigo Jorginho, que me acompanhou até em casa e comeu milho comigo... eu adoro milho, com manteiga ou sem, ah, como eu adoro! Me faz lembrar minha infância, minha avó contando estorias enquanto o milho cozinhava, a familia reunida no domingo... ai ai ai...
Chego em casa e dou de cara com uma caixa ao lado do Oscar meu pato, surpresa do guillaume: Persépolis, tres filmes de Hitchickok um de Welles e um dos irmaos Coen... quase chorei.
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Nossa, Persépolis é tao lindo! É a historia da guerra no iran visto por uma menininha que sonha em ser profeta... nossa, é lindo lindo lindo...
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Depois teve um email lindo do Felipe, meu doce felipe, meu querido amigo...
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