dimanche 2 novembre 2008

telescopio instrutivo, ou de como é viver sem óculos

Foi um dia triste, de uma tristeza que existe ha tempos latejando e que vez ou outra aparece na superfície. Mas o sabado tinha sol e sol no inverno é raridade, tem que sair da toca e aproveitar o sol.
O parque do Mont Royal é um dos meus preferidos, e nessa época do ano fica meio vazio, ótimo para caminhadas sem pretençao. Andava olhando as arvores e admirando as folhas que ainda restam, penduradas por um fio de esperança e resistindo à neve e ao vento. As folhas coloridas dao alegria as coisas. 
Mas tem realidade que nao da pra negar. Tem conversa que nao faz mais sentido, pessoa que nao faz mais sentido na sua vida, e cada vez que vc se depara com essa realidade da um certo cansaço misturado com vontade de chorar.
Quando a unica coisa que o seu interlocutor consegue falar sobre é a vida dos outros, vc percebe que realmente nao dá mais, nao tem coisa mais vazia e sem sentido que isso. Esperei 3 minutos (fernando iria ficar orgulhoso de mim, pq minha intolerancia ta quase sumindo...), paguei minha conta e falei tchau. 
Saí de la meio pesada, segurando as maos do grande amor, e pensando que além de grande amor ele é grande amigo, e o peso ficou menor.
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Antes disso teve entendimento de coisas familiares. A culpa cristan me persegue, mas eu cansei das mentiras. Eu resolvi nao ouvir mais.
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E felipe me disse que ha 1 ano tem um blog onde escreve seus poemas. E visitando o blog do felipe encontrei o do Dalmoro. Daniel Dalmoro sempre foi uma figura interessante e intrigante na minha vida universitária unicampeana. A gente tinha gosto musical parecido, literário... mas nunca ficamos muito próximos, por falta de tempo. Sim, por total falta de tempo. Uma pena.
Mas encontrar o blog do daniel foi bom, pq ele escreve bem e é sarcástico e filósofo. Me deu saudades.
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e no livro que to lendo tem um capítulo intitulado: the death of cinema and the birth of cinema studies...
ai.

K

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