Wii!!!!!

Pra esse inverno nao podia ter coisa melhor que Wii pra gente brincar a noite toda ( e parte da manha!!!), to me acabando com as danças do Wii, ta muito engraçado.

Mas, a parte a diversao, papers aos montes pra escrever, e eu até fiz baguete pra animar a produçao do paper... ai ai ai.

Eu queria ter fogao nao elétrico.

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k

presentes de natal

Alguem ai do brasil por favor me de de presente de natal:

A viagem do Elefante, do Saramago

Um pacotinho de sopa de mandioquinha 

Obrigada

K

coisas boas

De domingo pegar o carro sem ter sentindo certo e ir descobrindo novas paisagens, novas cidades... ai ai , tao gostoso passear por ai sem destino...

Segunda coisa boa, ir visitar a Bibis e Mr Silva e pequeno bebe machadiano! Uma graça...

Outra coisa boa, super professor Asselin aceitou ser meu orientador.

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Muitas outras coisas boas, neve, silencio, branco, suco de berries, guillaume feliz.

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O amor é lindo...

ka

le flaneur

A semana foi cheia de papers e apresentaçoes. E um A com o super professor Asselin. Fiquei felizinha.

Lendo Benjamin e o seu flaneur, tentando fazer um paper sobre Unforgiven utilisando Beneviste (um saco...) e lendo Anti oedipus finalmente.

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Marido perdido no trabalho que até dezembro vai ser assim, mil horas no trabalho e café da manha em casa... uma tristeza...

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Conversa muito boa com o fernando, e varias, varias gargalhadas sobre a vida. É cada uma que aparece... 

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Mas agora, o cérebro deu uma ligeira travadinha, e o paper parou...

k

Combater na imanencia

O título do post é também o titulo de uma comunicaçao que o professor Orlandi apresentou nao muitos dias atras num encontro internacional foucaultiano na Unicamp.

Eu me lembro do professor Orlandi com muita admiraçao. Quando entrei na Unicamp ele ja era professor aposentado e so aparecia por la em coloquios como esse acima citado. Me lembro de uma vez ele dizer que nós precisamos encontrar meios subversivos de lutar contra o poder, mas ainda fazendo parte da teia de relaçoes que estabelece e mantém esse poder.

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Eu tenho uma relaçao bem organica com o conhecimento. Talvez seja por isso que Foucault, Deleuze e até o Thompson, fizeram grande sentido na construçao de boa parte do que sou hoje e de projetos pro que eu ainda quero ser.

(ta, teve muito mais coisa por traz disso tudo, mas pro momento fica esses ai mesmo!).

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A historia da minha relaçao com a filosofia e com os estudos humanisticos e artísticos começaram quando eu tinha 10 anos e encontrei, perdido entre os livros dos meus pais, Assim Falava Zaratrusta. Eu li, e achava que era um romance. E nao podia ser diferente, vindo de uma familia estranhamente religiosa, o que uma menina pensaria ao ler isso:  Quando, porém, Zaratustra se viu só, falou assim, ao seu coração: “Será possível que este santo ancião ainda não ouvisse no seu bosque que Deus já morreu?”

Mesmo achando que era um romance a menina de 10 anos começou a ver as coisas de uma forma diferente, e fez greve de oraçao por 2 semanas.

Meu pai tocava violao, tocava as musicas antigas do samba de raiz. E minha mae dançava na sala, rodopiava pra la e pra ca... Tinha varias estorias dos antigos, minha casa tinha sempre muitos velhos indo e vindo, e eu adorava escutar esses contos de um mundo ao qual eu nao pertencia e nao conhecia.

Naquela época e ainda por muitos anos, a vida toda parecia uma grande obra de arte cintilante.

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A minha primeira maquina fotografica apareceu quando eu tinha 11, e eu fazia fotos dos funerais de animais que a gente encontrava morto no quinta, passarinhos, minhocas, essas coisas... tem muita foto engraçada daquela época...

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Um outro dia continuo esse post, 

É engraçado rememorar a infancia...

K

Marido

Faz frio e eu esqueci o casaco em casa.

Marido me abraça forte, e o cheiro dele me aquece.

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Ele discute política com um professor meu. De longe eu o observo com ternura. 

É bom ter alguem do lado que nao diz sim pra tudo. Eu gosto de gente que tem opiniao.

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E quando eu choro ele me diz que me ama, e me faz musiquinhas e danças.

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Nao tem palavra pra descrever isso, entao vai no velho e bom modo,

Eu amo esse homem.

K

Jazz!!!!!

Minha noite de jazz foi muito boa! Me diverti pra caramba, com os amigos e com a musica que tava ótima.

Fui dormir tarde, acordei cedo...

A minha amiga bibis chegou! 

A sexta foi muito boa!

k

Portishead

Pensando em ler Anti Oedipus do Deleuze. O tradutor deste livro pro ingles da aulas la UdeM, e eu as vezes o vejo no corredor... eu penso em um dia fazer perguntas pra ele, um dia.

E ouvindo Roads to Portshead me lembro do video How to kill a dead man. Esse título me faz lembrar do felipe, o que de certa maneira é triste. Anyway.

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Tem barzinho com jazz hoje a noite, mas no fundo nao quero ir nao. Quero ficar rememorando os cantos da minha casa, lendo os livros que nao preciso ler, ver os filmes que nao preciso ver. Pairar um pouco, é isso que eu quero fazer.

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Ouvi varias vezes Vision of Johanna e enquanto ouvia imaginava diálogos que dificilmente vao existir.

Eu ando me cansado só em pensar em conversas. Nao é desanimo nao, sao os ares do inverno talvez.

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K

Nando Reis - Mantra (Porto Alegre 2006)

EM homenagem ao Fer

A letter to Elise

meu chazinho de limao com gengibre

Sofrendo de dor de cabeça fortissima, numa tentativa desvairada de encontrar conexoes entre o trabalho de Jill Scott e Orlan e ainda roten on the inside... eu comi algo muito errado ontem e agora to sofrendo as consequencias... esse tem sido o meu dia so far...

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Coisas engraçadas: guillaume olhando desesperadamente as manchas brancas na sua camisa azul preferida... e ele repetia mil vezes: my favorite shirt... poor him!!!!

Elodie com o nariz entupido comendo nan bread e se assoando o tempo todo... nao parece, mas foi engraçado.

Um cheiro estranho no carro, que era de pum, mas as pessoas envolvidas insistiam no famoso: "tem alguma coisa cheirando queimado..."

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Saudades de suco de milho e de paozinho frances (caraca, eu moro no Quebec e o único local com pao frances meio falso é a quartier italien... fala sério).

Tenho saudades da risada do meu pai.

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Mas me contento com o chazinho de limao com gengibre, pra dor de cabeça, de saudades e de frio...

K

coincidencias

lost volta ao ar dia 21 de janeiro de 2009.

meu aniversário.

k

o aniversario do guillaume

Ontem foi dia de festa, Guillaume fez 27 aninhos... Anda cada vez mais lindo, mais doce, mais misterioso e mais gostoso de descobrir.

O dia ajudou bastante, sol, ruas ja decoradas para o natal ( a Mcgill ta linda!!!). Tivemos uma manha linda juntos, uma noite linda juntos, e a cada pequeno detalhe uma vontade de eternidade.

O guillame é minha sementinha da paz, meu pacotinho do amor, minha caixinha diária de surpresas boas.

E é tao especial ter alguém assim por perto! 

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Feliz aniversário pro menino mais lindo, mais doce, mais carinhoso do mundo...

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e eu sou mesmo muito apaixonada.

K

meus dias blues coffé

Saí de casa ainda cansada da noite mal dormida. Um louco no metro me falou coisas estranhas que nao consegui entender, mas ele fazia caras estranhas pra mim e me dava flores. 

Peguei as flores, sai do metro sonambula em direçao à aula sobre derrida. Vários litros de café e uma universidade platonica. Saí de la menos convencida das minhas convicçoes.

Um dia razoavelmente quente de outono, querido amigo felipe patinando nas coisas e triste, sempre triste. Falei coisas. Os amigos as vezes precisam repetir o que o outro ja sabe, pra fazer parecer verdade o que é verdade.

Tem coisa que no mundo fica meio ilusório. Amigos estao la pra relembrar que é verdade.

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Outros varios litros de café esta manha, pensando que seria bom ir ao cinema de maos dadas. Mas as maos que se dao às minhas andam ocupadas demais nestes dias, e ao que parece vai continuar assim até o final do mes.

Entao o jeito é ir lendo no caminho da aula, subir o morro do Mont Royal e esperar que tudo se acalme.

Incertezas inumeras num momento nao muito interessante.

Eu acho que sei lidar com incertezas.

Pq ja que certezas sao falsas certezas e que tudo é meio mesmo caótico, a gente chega la.

(definindo orientador e tese, fala sério).

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K

telescopio instrutivo, ou de como é viver sem óculos

Foi um dia triste, de uma tristeza que existe ha tempos latejando e que vez ou outra aparece na superfície. Mas o sabado tinha sol e sol no inverno é raridade, tem que sair da toca e aproveitar o sol.

O parque do Mont Royal é um dos meus preferidos, e nessa época do ano fica meio vazio, ótimo para caminhadas sem pretençao. Andava olhando as arvores e admirando as folhas que ainda restam, penduradas por um fio de esperança e resistindo à neve e ao vento. As folhas coloridas dao alegria as coisas. 

Mas tem realidade que nao da pra negar. Tem conversa que nao faz mais sentido, pessoa que nao faz mais sentido na sua vida, e cada vez que vc se depara com essa realidade da um certo cansaço misturado com vontade de chorar.

Quando a unica coisa que o seu interlocutor consegue falar sobre é a vida dos outros, vc percebe que realmente nao dá mais, nao tem coisa mais vazia e sem sentido que isso. Esperei 3 minutos (fernando iria ficar orgulhoso de mim, pq minha intolerancia ta quase sumindo...), paguei minha conta e falei tchau. 

Saí de la meio pesada, segurando as maos do grande amor, e pensando que além de grande amor ele é grande amigo, e o peso ficou menor.

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Antes disso teve entendimento de coisas familiares. A culpa cristan me persegue, mas eu cansei das mentiras. Eu resolvi nao ouvir mais.

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E felipe me disse que ha 1 ano tem um blog onde escreve seus poemas. E visitando o blog do felipe encontrei o do Dalmoro. Daniel Dalmoro sempre foi uma figura interessante e intrigante na minha vida universitária unicampeana. A gente tinha gosto musical parecido, literário... mas nunca ficamos muito próximos, por falta de tempo. Sim, por total falta de tempo. Uma pena.

Mas encontrar o blog do daniel foi bom, pq ele escreve bem e é sarcástico e filósofo. Me deu saudades.

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e no livro que to lendo tem um capítulo intitulado: the death of cinema and the birth of cinema studies...

ai.

K