jeudi 29 janvier 2009

Star Wars according to a 3 year old.

cara, depois de ler pra caraca Benjamin, e nao conseguir dormir, youtube cai muito bem!

samedi 24 janvier 2009

Aniversário







Foi um aniversário feliz!
Nas fotos, Simon, Elodie, Serge, Marie Andree, Théa, Maxime e Noemi fazendo cara de sérios...
K

dimanche 18 janvier 2009

gripe

Um domingo solitário, Guillaume longe, esquiando, e eu gripada querendo ir ao cinema. Tem tanta coisa bonita pra ver, resta saber se a vontade é maior que os espirros e a dor no nariz.
.
Ouvindo a trilha sonora do La Fanfare, pensando no Benjamin que achava que o cinema era a arte feita para as massas, ele dizia tambem que qualquer um podia ser atris de cinema, mas nem todo mundo poderia ser atris de teatro pq no cinema nao so o ator atuava, mas a propria camera era personagem importantissimo no desenrolar do personagem. Pra um cara que escrevia no inicio do século XX, ele até que tinha bastante razao, excetuando pelo fato do cinema ser uma arte para as massas, nao é so para as massas...
.
.
Vou tirar fotos

Ka

mardi 13 janvier 2009

facebook e orkut

Faz ja um tempinho que deixei de ter facebook e orkut. Numa mistura de cansaço e milhoes de spams, resolvi acabar com minhas contas.
Hoje, lendo o meu professor Marcos Nobre na folha de Sao Paulo, dou de cara com um texto bem interessante sobre o assunto, que posto abaixo.
PS (eu to tomando café pra caramba, pra aguentar o tranco das horas mal dormidas e das extensas horas de aula... to com saudades do sol...)

Novas formalidades Marcos Nobre, Folha de Sao Paulo

É COMUM ouvir que celulares são instrumentos da nova barbárie. Que expõem a vida privada das pessoas em público, que incomodam quem está em volta, que ninguém mais respeita ninguém e por aí vai. 
Com internet e e-mail, a mesma coisa. Pessoas escrevem o que lhes passa pela cabeça, querem resposta para ontem, ou, ao contrário, demoram demais para responder. 
No fundo, o que está em causa são as novas regras do contato social. A impressão que dá é que muita gente gostaria de voltar a velhas formas de sociabilidade. Como a da falecida formalidade da carta postal, que permitia um distanciamento, uma proteção tanto para remetente como para destinatário. 
Esse saudosismo supõe que o contato humano padrão ainda seja o do encontro face a face, quando ele se tornou apenas um entre vários tipos de contato possíveis. Já não tem primazia. E, sobretudo, deixou de ter a importância substancial que já teve, como o lugar em que duas almas e dois corpos verdadeiramente se mostram e se encontram. Interromper uma conversa para atender ao celular mostra isso muito claramente. 
Isso é rude e sem educação? Do ponto de vista das velhas formalidades, sim. Mas há também muitas novas formalidades sendo pouco a pouco estabelecidas. E que também servem de proteção e refúgio para o indivíduo, que passa a ter muito mais liberdade para escolher que tipo de contato quer estabelecer e em que momento. 
Claro que há problemas graves por resolver. Colocar no YouTube montagens de vídeos enganosas e difamatórias, fazer perfis falsos no Facebook ou criar comunidades caluniosas no Orkut não são certamente problemas menores. Mas há outros que são mesmo estruturais. 
A cultura virtual acirrou um elemento que já vem de longe, pelo menos desde a década de 1960: o da necessidade de expressar um "eu" verdadeiro e autêntico. Ainda bem que muitas pessoas no fundo não se convencem de que suas expressões individuais sejam assim tão sensacionais como nos filmes e na propaganda. Só que é difícil lidar com a frustração que isso traz. Porque o padrão de sucesso colocado é inatingível para a maioria. E também porque essas novas formalidades exigem uma reciprocidade militante. 
Basta ver a solidão que esses contatos imediatos de segundo grau prometem espantar. Dão a ilusão de uma conexão permanente a uma imensa rede de pessoas e de possibilidades de contato. E essa ilusão muitas vezes vicia. Exige uma dedicação constante, quase profissional. Algo como trabalhar o tempo todo. E aí a nova formalidade já não protege mais ninguém. 

dimanche 11 janvier 2009

vendredi 9 janvier 2009

Inverno Astral



Quando o aniversário ta chegando geralmente tem inferno astral antes. Mas o meu é inverno, inverno astral. Ontem passei tanto frio! Andava pela rua e só tinha eu... até me senti como Will Smith em I am legend... Honestamente, tempestade de neve enquanto vc caminha pra casa nao vale!
Hoje o cansaço era tanto que eu morri. Dormi mais do que devia, acordei atrasada e sai correndo, ou melhor, escorregando, até a aula.  Sim, escorregando pq o tanto de gelo agora nas ruas é de fazer medo em velhinhas.
.
Marido deu 4 season do Lost, entao cheguei em casa com presentes dele e do Fernando, com direito a poema e a fado. Chorei claro. 
.
Na foto, meu colegas de sala de aula Elodie e Maxime. Meus colegas de sala de aula sao muito novinhos!!!! Com esse sistema escolar frances é incrivel como as pessoas chegam novinhas pro mestrado e doutorado. Alias, existem dois mestrados, e un doutorado antes do doutorado... é, é bem confusa a coisa...
.
.
To basicamente me recuperando do frio que passei, dos escorregoes, da pior pizza do mundo.
Nada melhor do que um colo, beijos e um banho quente pra curar qualquer inverno astral!
k

mercredi 7 janvier 2009

O filme


Entao ontem fui ver The Spirit, dirigido por Frank Miller com uma espetacular atuaçao do Samuel Jackson. O graphics do filme é muito bem feito, e a impressao é essa mesma de estar lendo o comic book. Valeu a pena, embora muitas pessoas tenham deixado a sala no decorrer do filme...
.
Mas ontem tambem foi um dia complicado, fiquei triste e a tristeza demorou pra sair. Uma boa caminhada na neve, fotos, e tudo melhorou.
.
Achei varios livros bem baratos na amazon hoje e fiquei alegrinha.
Fernando começando as aulas de ingles, todo feliz. A gente tem angustias parecidas. É bom ter amigo com quem da pra falar de coisas reais.  Pena que a gente se veja tao pouco.
.
Saudades do meu pai.
Lendo Benjamin e Deleuze. Mas eu queria mesmo era ler o Saramago e a viagem do Elefante. Mas so quando eu for ao Brasil...

K

mardi 6 janvier 2009

o rizoma, o territorio e eu

Eu acho que meu interesse apaixonado por Deleuze e Foucault começaram na graduaçao na Unicamp, com as aulas da margarete e o Orlandi na filosofia. De certa forma creio que estas leituras me influenciaram na escolha do mestrado em cinema, da possibilidade de uma formaçao um pouco mais multidisciplinar.
A idéia de desterritorializaçao e de de-individuaçao me deixam com uma certa esperança, ingenua talvez. O mundo das idéias sempre foi muito mais interessante.
.
Eu me propus a várias coisas que nao sabia se ia conseguir dar conta. Estudar em frances, a Sorbonne, a produçao de um curta, virar chef de cozinha, patinar.
É sempre assim a vida inteira, eu dando passos no escuro achando que no fim da tudo certo. Eu sempre deixando as janelas abertas e os caminhos incertos, esperando pelo inesperado, uma surpresa que me abra outros horizontes.
E as surpresas aparecem. E os novos horizontes trazem com eles necessidade de escolhas. E essa sempre foi a parte mais dificil de mim, escolher. Tudo parece tentador, e da vontade de fazer tudo ao mesmo tempo. O problema é que existe um cansaço em fazer as coisas mais ou menos. Fazer mais ou menos é quase que nao fazer nada, pq vc nao vive de verdade quando é assim mais ou menos.
.
O prefácio do Anti Oédipus do Deleuze e Guatarri é do Foucault, e é lindo. Eu gosto muito quando ele diz: nao pense que ser militante significa ser triste, ser sério.
.
Um dia meu pai me disse que a gente nao devia se levar muito a sério.
Acho que ao menos isso eu aprendi.

K

lundi 5 janvier 2009

casamento internacional

Estamos num momento bem divertido deste casamento internacional, o momento: ensinando portugues.
Dado a nossa viagem ao brasil em setembro (talvez julho...), guillaume esta praticando intensamente o portugues, e é muito divertido escutar ele com voz de robo. A voz muda muito de uma lingua pra outra...
Embora falemos sempre em ingles, eu o acho extremamente doce falando em frances, lindo! E um robozinho falando em portugues!
Ai ai , o amor!

K

samedi 3 janvier 2009

um humor interessante

Uma das coisas que eu notei desde o início aqui no Quebec é o senso de humor dos quebecois. Existe uma emissao na radio canada chamada Infoman que é um bom exemplo deste humor. O programa é jornalístico, humoristico, quem se propoem a ser intrevistado por Jean-René Dufort ja sabe de antemao que vai ser alvo de perguntas indiscretas e provocativas, que no final se tornam extremamente engraçadas.
Mas o mais interessante nisso nao é so a versatilidade humoristica do ancora do programa, mas sim como os entrevistados entram neste clima da comédia, principalmente os políticos.
Nesta semana Jean convidou o prefeito de Montréal pra andar de bicicleta no local da formula 1 de montréal, uma parodia ao fato de montréal ter perdido o grande premio pra Dubai. Pois nao é que o prefeito topou e ainda ganhou a corrida de bicicleta? Cara, foi muito divertido, muito muito engraçado.
Alias, os políticos do quebec seria um outro tema pra este blog aqui. Eu me lembro que na Europa todo mundo sabia da vida privada dos goverantes (ta, nao vou generalizar muito, em Londres ao menos era assim e na frança entao nem se fala). Nos EUA, nao so a vida privada, mas a religiao, importa muito. Aqui no canada ninguem fala nunca se o primeiro ministro é catolico, se tem filhos, quem é sua esposa e etc... eu acho isso interessantíssimo!
Em todo caso, so pra lembrar, os quebecois têm um interessante senso de humor!
K

jeudi 1 janvier 2009

2009, la vamos nós!!!!

Eu adoro ano novo, convençao eu sei bem, mas eu adoro a idéia de um novo começo. Listinhas de coisas que quero melhorar, de coisas que quero ver e conhecer, enfim, ano novo vida nova.
E estas férias tao merecidas, cheias de passeios, namoro, sonhos e descanço! Comecei o ano com o pé direito!
.

k