mardi 6 janvier 2009

o rizoma, o territorio e eu

Eu acho que meu interesse apaixonado por Deleuze e Foucault começaram na graduaçao na Unicamp, com as aulas da margarete e o Orlandi na filosofia. De certa forma creio que estas leituras me influenciaram na escolha do mestrado em cinema, da possibilidade de uma formaçao um pouco mais multidisciplinar.
A idéia de desterritorializaçao e de de-individuaçao me deixam com uma certa esperança, ingenua talvez. O mundo das idéias sempre foi muito mais interessante.
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Eu me propus a várias coisas que nao sabia se ia conseguir dar conta. Estudar em frances, a Sorbonne, a produçao de um curta, virar chef de cozinha, patinar.
É sempre assim a vida inteira, eu dando passos no escuro achando que no fim da tudo certo. Eu sempre deixando as janelas abertas e os caminhos incertos, esperando pelo inesperado, uma surpresa que me abra outros horizontes.
E as surpresas aparecem. E os novos horizontes trazem com eles necessidade de escolhas. E essa sempre foi a parte mais dificil de mim, escolher. Tudo parece tentador, e da vontade de fazer tudo ao mesmo tempo. O problema é que existe um cansaço em fazer as coisas mais ou menos. Fazer mais ou menos é quase que nao fazer nada, pq vc nao vive de verdade quando é assim mais ou menos.
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O prefácio do Anti Oédipus do Deleuze e Guatarri é do Foucault, e é lindo. Eu gosto muito quando ele diz: nao pense que ser militante significa ser triste, ser sério.
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Um dia meu pai me disse que a gente nao devia se levar muito a sério.
Acho que ao menos isso eu aprendi.

K

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